sexta-feira, junho 03, 2005

|-Café displicente-|

Esquece a frugalidade das outras cidades: caminha assim ao vento, lânguido, despretensioso pelo passeio de granito matizado, onde o vermelho quase em espiral povoa o branco que se funde em sabores da brisa. Elas não têm pressa. São bem-parecidas. Têm tempo para as pequenas coisas. São lentas nos gestos, nas palavras, nos amores. Inconstantes com o cigarro e displicentes com o café que sabe a tudo menos a isso.

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