Há onze anos, quando li pela primeira vez "1984" de George Orwell, pensei que o "Grande Irmão" era um ser de outro planeta, vestido de ficção científica, saído dos sonhos do autor. Na minha ingenuidade (depois de o ler) esqueci o livro e a história, porque a realidade "evidente" (?) nada se assemelhava com o jogo de espionagem das "câmaras ocultas". E, depois, os factos sempre seriam factos (pensava). Mais: a História nunca poderia ser alterada.
Numa segunda rodada, três anos depois, já muita coisa tinha mudado. De novo, o "1984" estava na minha mesinha-de-cabeceira. Juntava-se ao "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley; ao "Fahrenheit 451" de Ray Bradbury e ao "Fédon" de Platão! Incrível...como a História os separa no tempo, e os une numa tão visionária informação!
Aí, percebi que o "Grande Irmão" de George Orwell, "os in vitro" de Huxley, os livros "queimados" de Fahrenheit e as "sombras" platónicas [há mais que não cabem aqui] colocavam o dedo numa ferida bem aberta, escarafunchada, crónica, sem controlo e com metáforas subliminares que nos custava interpretar... Não me arrepio. Já o sabia! Tombavam todos em realidades que sempre existiram e que, a par da tecnologia e da esquizofrenia da informação (o que comunicámos, afinal?), atingem níveis de privacidade zero...E que mais? Não reli George Orwell, entretanto. Nem os outros. Não preciso, já. Os livros deles estão ultrapassados! Eu explico: não passam de eufemismos do que acontece e do que ainda está para vir. [Ali, na ingenuidade, ainda teríamos tempo]. Já não servem de alerta, porque já o foram!Caíram no próprio enredo: são memória esquecida! Melhor: os factos não são factos (tem a certeza que são?); a História é alterável!A verdade é relativa, sempre!Cada vez mais!
Hoje os visionários escondem-se no prazo fora de validade da informação... e na ansiedade do acontecer, antes de ser!Porque eu sou tão real do que já fui; do que já foi; e do que não será amanhã, porque antes do prazo expirar já o era!
Numa segunda rodada, três anos depois, já muita coisa tinha mudado. De novo, o "1984" estava na minha mesinha-de-cabeceira. Juntava-se ao "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley; ao "Fahrenheit 451" de Ray Bradbury e ao "Fédon" de Platão! Incrível...como a História os separa no tempo, e os une numa tão visionária informação!
Aí, percebi que o "Grande Irmão" de George Orwell, "os in vitro" de Huxley, os livros "queimados" de Fahrenheit e as "sombras" platónicas [há mais que não cabem aqui] colocavam o dedo numa ferida bem aberta, escarafunchada, crónica, sem controlo e com metáforas subliminares que nos custava interpretar... Não me arrepio. Já o sabia! Tombavam todos em realidades que sempre existiram e que, a par da tecnologia e da esquizofrenia da informação (o que comunicámos, afinal?), atingem níveis de privacidade zero...E que mais? Não reli George Orwell, entretanto. Nem os outros. Não preciso, já. Os livros deles estão ultrapassados! Eu explico: não passam de eufemismos do que acontece e do que ainda está para vir. [Ali, na ingenuidade, ainda teríamos tempo]. Já não servem de alerta, porque já o foram!Caíram no próprio enredo: são memória esquecida! Melhor: os factos não são factos (tem a certeza que são?); a História é alterável!A verdade é relativa, sempre!Cada vez mais!
Hoje os visionários escondem-se no prazo fora de validade da informação... e na ansiedade do acontecer, antes de ser!Porque eu sou tão real do que já fui; do que já foi; e do que não será amanhã, porque antes do prazo expirar já o era!
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