Há Reino Encantado a meia hora de Lisboa. Lá, onde o Palácio da Pena está sempre casado com um nevoeiro sebastianino. Mas, àquela hora, a névoa divorciara-se do Palácio colorido e mudava a luz que o abraçava. As árvores já não tinham o ar fantasmagórico habitual, enchendo as cabeças de contos queirosianos. Àquela hora, o sol ameaçava pôr-se daqui a nada. E o vento cortava em vertigens. Um eco absoluto ouvia-se, assobiado! E, ao longe, os vales e as montanhas pareciam cenário montado há pouco. Àquela hora os vigias ansiavam a hora de saída, mas ainda se ouvia uma gravação de som de piano a sair por uma das janelas. Depois era o Palácio de sempre, adormecido pelo fim de tarde, e o abandono da noite, onde começam as histórias.
terça-feira, março 06, 2007
Reino Encantado
Há Reino Encantado a meia hora de Lisboa. Lá, onde o Palácio da Pena está sempre casado com um nevoeiro sebastianino. Mas, àquela hora, a névoa divorciara-se do Palácio colorido e mudava a luz que o abraçava. As árvores já não tinham o ar fantasmagórico habitual, enchendo as cabeças de contos queirosianos. Àquela hora, o sol ameaçava pôr-se daqui a nada. E o vento cortava em vertigens. Um eco absoluto ouvia-se, assobiado! E, ao longe, os vales e as montanhas pareciam cenário montado há pouco. Àquela hora os vigias ansiavam a hora de saída, mas ainda se ouvia uma gravação de som de piano a sair por uma das janelas. Depois era o Palácio de sempre, adormecido pelo fim de tarde, e o abandono da noite, onde começam as histórias.
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