segunda-feira, outubro 16, 2006

Esquecimentos Vorazes

Mescla de som em embalos caboclos – raros!
Rastos de memória, em compassos nocturnos;
Podridão! Miséria serena!
Estrupos retalhados naquela praça castrada!
Esquecimento [e porque são eles que passam]
Não o tempo!
Negócio degradado!
Gramas corrompidas das vidas desregradas!
(o que é a regra ? – o sulco da ética e da linha imposta?)
Mergulhos sábios – e porque queda o sangue-
Espera!
Corta o sino que badala agora- Estridente!
Enche – sorve o copo vazio na liquidez severa!
É cru!
Nu e parco – exímio depois!
Esteiras – ladeiras históricas;
Sofrimentos entrópicos –
Abafados por ali;
Na cegueira da terra.
Na fotossíntese da renovação orgânica – hipérbole de vida?
Imperial – egoísta agora -
E indiferente!
É como se nunca mais me visse -
Um reflexo passageiro –
Castrado de perenidade – em guerra interior!
Conflito profundo – gestante de trópico exótico.
Em viver – queda ceremonial
Esquece-se a celebração da vida.
E como poderia?


Por VR

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