quinta-feira, maio 25, 2006

Sou da neblina que se dissipa, assim
Das manhãs incertas que vagueiam na encosta de luminância
Perdidas e irisadas de ventos vagabundos;
Do sabor silencioso que entra cá dentro;
Do toque diáfano que aconchega a caminhada;
E do tempo?
Do impasse e avanço corrido
Que pára; tropeça; soçobra,
E depois se ergue forte;
Do sorriso emancipado do pensamento;
Da ternura invisível que se deixa tombar;
Do progresso inusitado e estridente que sente ao passar.

Sem comentários: