quarta-feira, julho 08, 2009

Por que demoras?
Em brisa que se faz conter
Em lágrimas de sorrisos
E onde moras,
Em ti?
Por que esperas?
Nesse refúgio de encantamento
que não se arreda de si
O que esperas?
Dessa amarra libertina
que te dá olhos para esconder
Sem quereres desvelar-janelas-sem-vidros
que és maior que ti
De que és casa
onde se repousa
descoberta de gastos de vida por usar
num certo momento
que só, assim, o é
logo que começares a andar
pés-nus
Que espera que tires o xaile
e descubras o frio
para depois o quente do abraço palpitação
eterno, suave, rasgado de ti
entregue ao vento e à perda
de ser. se já não o és!

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