segunda-feira, novembro 06, 2006

Estou lá, naquele silêncio arrebatado; dos limites do limbo e dos rasgos das intolerâncias. Na turbulenta escassez de sentimentos e no pousio sereno daquele peito de abrigo. Estou lá, certamente, nas palavras escondidas; nos suspiros abafados; nos carinhos escorregadios de terra húmida, lamacenta e crivada nos passos ruidosos. Estarei lá, por certo, na inconsolável elasticidade da luz turva; sem serenidade ou coragem de perguntar; exigir o forte apelo do limite, onde por vezes descansa a lua; a noite ou a negritude da paz. VR

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