sexta-feira, julho 07, 2006

Depois da morrinha impertinente, que entranha a respiração silenciosa do vento, o sol abriu a janela e espreguiçou-se sobre a cidade. Disse bom dia; e talvez eu não tenha ouvido, porque, a essa hora, já estava escondida sob a luz artificial dos barulhos urbanos. Sob o fervilhar inquieto da cegueira frenética que apaga as sensibilidades e as intuições silenciosas.

Sem comentários: