sexta-feira, dezembro 09, 2005

Uma boca vazia no ar perde perdão. Estende-se no ar com a devassidão indigente. Luta pela espera paulatina. Cessa. Não quebra e pede. É uma boca devastada. Esquecida em vazio humano de nada, de tudo e do intermédio que não pára. Será que podes avançar? Sem o perdão? Será que podes ceder à doce lassidão da injustiça?

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