Mordem-nos o olhar com a impressão dos pensamentos que não temos. Dão-nos o que pensar para não nos ocuparmos demais com essa possibilidade. E, no fim, [se algo restar; como não resta nunca, a não ser que nos escondamos!] atiram-nos com um balde de água fria pelos pensamentos que não tivemos, mas gostaríamos. Depois, obrigam-nos a escondê-los num bidão vermelho: o mesmo do medo, antes da salvação das tardes de Primavera.
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