quinta-feira, dezembro 14, 2006

Levo a memória comigo para que nao esqueça;
Os momentos incertos da saudade;
Carrego pedaços de fantasmas daqueles biombos do quarto soprado
[sem cortinas para que nao me esconda];
Livros desfolhados, esquecidos no tempo.
Folheados pelos dedos amargos desse copo vazio;
Levo comigo as sensaçoes abstractas;
O meu mundo cheio, sem porta para entrar.

Sem comentários: