quarta-feira, janeiro 25, 2006

[-Uma fenda nas horas rendidas-]

Esta noite deixei o silêncio lá fora para te escrever. Sussurrei ao ouvido do tempo que vi a terra molhada pela neblina e uma fenda na porta das horas. Esperei! Ainda pensei que a tinta corresse, mas o branco da folha causou-me arrepios - calafrios inexplicáveis. A boca secou. O espaço minguou. A minha mão deixou-se estar presa ao lápis. Apaixonou-se assim e não mais o quis largar. Hoje recusa-se a teclar no virtual. Não a censuro!

Sem comentários: