Esta noite deixei o silêncio lá fora para te escrever. Sussurrei ao ouvido do tempo que vi a terra molhada pela neblina e uma fenda na porta das horas. Esperei! Ainda pensei que a tinta corresse, mas o branco da folha causou-me arrepios - calafrios inexplicáveis. A boca secou. O espaço minguou. A minha mão deixou-se estar presa ao lápis. Apaixonou-se assim e não mais o quis largar. Hoje recusa-se a teclar no virtual. Não a censuro!
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