sexta-feira, novembro 30, 2007

Esquizofrenias...colectivas!

Abrir um site de notícias pode ser das experiências mais esquizofrénicas possíveis, mas também das mais democráticas. Eu explico: passar o cursor pelas manchetes, nunca conseguir ler a notícia até ao fim, porque há ainda muito para ler e o mundo está a acontecer mais rápido que um "inspira" e "expira";saltar da edição de economia para a cultura, da cultura para a sociedade; voltar à economia, ler o internacional, voltar à cultura e mais um, e outro jornal, e mais outro e a rádio, e os videos... Ok, chega! Já sabemos tudo e não sabemos nada. De resto, em que outro lugar do mundo Evo Morales apareceria do lado de Hillary Clinton, com Hugo Chávez na coluna do lado, Brad Pitt na foto em baixo com a sua Jolie? É que o pluralismo actual resume-se a isto: palavra de honra, sem esquizofrenias!

terça-feira, novembro 27, 2007



sexta-feira, novembro 16, 2007




Quase senti os cheiros daquelas calçadas transpirantes de histórias. Quase me senti perto do "zumzum" que bate na luz de Lisboa. Se fechar os olhos estou lá. Isto para alguém como eu, que tem o Atlântico a separar-me da minha terra!
De resto, para quem não conhece Lisboa, Wim Wenders usou e abusou das riquezas dos sons, das gentes e da luz para que aconteça o inevitável: apaixonarmo-nos por ela, numa lição sobre cinema em três actos!

quinta-feira, novembro 08, 2007




Em valsa lenta, como nos habituamos a tudo! Até à vida, antes que seja tarde demais para nos viciarmos nela!Sessão madrugada, com participação especial da Lua, antes que o sol nasça!

sábado, novembro 03, 2007

sexta-feira, novembro 02, 2007

Julio Medem, 3X

Sessão tripla. Somos infinitamente incapazes de amar o tempo. E absolutamente perecíveis às costuras circulares da agulha da vida, que nos doba em pontos pequeninos. E somos bem pequeninos. Julio Medem entende o tempo, o sexo, as relações humanas e passa pelas cabeças pequenas de todas as agulhas que cosem em pontos de cruz.DE cima para baixo. De um lado para o outro. Enovelados! Fazendo e desfazendo, para nada ser como era. Nem os círculos. Nem o bis! Nem mesmo se os revirmos! Revi a Lucía; revi-me na "CaóticAna" e nos pedaços de neve de uma Finlândia, onde já estive, com os "Amantes do Círculo Polar". De ontem para hoje.